Jose James

Nossa já faz um certo tempo que estamos sem postar no blog, é aquilo, correria do dia a dia e as coisas que fazemos por lazer acabam ficando para depois, o que é super ERRADO. Mas vamos mudar esse quadro e dar andamento a nossa intenção que é trocar informações musicais. Sentimos muito pela nossa ausência (o Paulo que o diga rs).

Deixando as formalidades de lado, vamos falar de música que é o que realmente interessa. E para fazer a preza com elegância, decidi falar de um álbum que eu ouço muito e foi um verdadeiro achado (em algum blog musical da web).

Jose James, hoje já é considerado um dos grandes nomes de Soul Jazz, em suas músicas observamos a harmônica mistura entre, Soul, Jazz e Hip Hop. Suas inluências são das melhores, citando algumas temos: John Coltrane, Billie Holiday, The Roots, Jurissic 5, Miles Davis e assim por diante. Ouvindo tanta coisa boa não tem como o som ser ruim não é mesmo? O seu primeiro álbum o The Dreamer foi o #21 da crítica da JazzTimes Top 50 álbuns de Jazz.

O álbum é gostoso de ouvir do início ao fim, inspirador e instigador. Vale muito a pena conferir, esse belo homem com sua bela voz e seu gosto musical apurado. Tudo isso forma uma combinação perigosa e viciante. ;)

Baixe aqui o álbum The Dreamer - Jose James

E aqui o clipe de Park Bench People.

Delicie-se!!! E para quem está em São Paulo fica a dica de que dia 29 e 30/10 ele irá se apresentar no Sesc Santo André e Sesc Pompéia.

Bandas Instrumentais - Parte II

Neste segundo post vamos falar do Hurtmold. O grupo se formou em São Paulo em 1998, e estáem atividade até hoje. Formado por 6 integrantes, na sua música flertam com os mais variados estilos que vão do rock ao jazz. Sua discografia conta com 5 ábuns, sendo um deles com a banda America the Eternals.

O álbum que vamos comentar e disponibilizar para download é o último da banda lançado em 2008, e leva seu nome: Hurtmold.

Esse álbum é totalmente instrumental, há muitas influências presentes nele, seguindo uma veia jazzística com bastante improvização, a música prende e convida o ouvinte a vajar por diferentes texturas sonoras, deixando a mercê da mente que viaje e crie o ambiente perfeito para essa música que não tem limitações, cada um está livre para fazer sua viagem pessoal. Perfeito para relaxar e curtir alto e bom som. Eleito por vários críticos em 2008 um dos melhores lançamentos do ano, é para nós (colaboradores desse blog) um dos melhores da década. Sentiu a responsa??

Baixe aqui o álbum e tire suas próprias conclusões, e as compartilhe conosco, todo ponto de vista é mais que bem vindo.

Tim Maia.... O caminho do bem.

Tim maia é sempre um nome que impõe muito respeito e groove quando se fala de música. Desde hits que tocam na noite e nos fazem dançar e sentir a vida, até sons românticos pra dançar juntinho... Figura singular conhecido também como síndico, sempre muito exigente com sua banda e platéia que tinha de dançar e cantar rs...

Mesmo tendo vários fatores que influenciaram sua música e estilo, o que ficou mais marcado, foi na década de 70 quando entrou para doutrina racional, e em 75 lançou os 2 volumes de Tim Maia Racional... Sempre falando do livro Universo em Desencanto, mas com muito funk e soul, considerado por muitos (inclusive eu) um de seus melhores álbuns, pois quando seguia tal doutrina se livrou de todos seus vícios, e isso deixou sua voz bem melhor. Mas essa fase não durou muito, logo ele se desiludiu com a doutrina e seu mestre, e tirou todos os álbuns de circulação, ou seja virou raridade.

Um dos sons que mais ouço é Bom Senso... Mas são tantos, Imunização Racional, Que Beleza, Rational Culture, e o cd inteiro rs...

Mesmo desencanando de vez da doutrina e tendo voltado aos seus bons e velhos costumes, ele fez muitos outros sons conhecidos por pessoas de qualquer idade, Sossego, Do Leme ao Pontal, é exemplo disso.

Ele é necessário em nossas bibliotecas e de nossos amigos, sempre muito bom de ouvir. Vou finalizar o post com vídeo de uma faixa do álbum Tim Maia Racional Vol 2...

Licensed to Ill

Licensed to 3 é um disco fundamental na história do rap e também na sua evolução, na metade dos anos 80 o rap ainda era uma promessa. Oriundo dos guetos nova yorkinos o rap retratava na maioria das letras o cotidiano da vida nos bairros pobres, o ritmo ganhava força a cada ano que passava, o rap evoluía e novos artistas iam aparecendo, a influencia aumentava e mais força ia ganhando.

Uma nova formula precisava ser usada para invadir a classe média, naquele momento era preciso ganhar mais espaço, o Rum Dmc nesse mesmo ano havia lançado “Walk this way” com o Aerosmith e deu um pontapé inicial para o rap chegar a classe média que era de maioria branca.

Mas quem chegou e entrou sem pedir licença foram os Beastie Boys,com o disco “Licesend to 3” eles atingiram todas as classes, destruiu uma barreira que ainda existia para o rap, aproximou-o do rock, foi percursor de uma nova forma de se fazer rap.

O disco foi o álbum de rap mais vendido dos anos 80, foi um dos primeiros álbum de rap a atingir as paradas de sucesso da Billboard o que hoje é a coisa mais normal do mundo. Na verdade o disco foi até um pouco além, a primeira vez que li algo sobre Licesend foi em uma lista aonde um determinado jornalista elegeu os 100 melhores discos de rock da história segundo sua opnião pessoal.

Os Beastie Boys foram muito inovadores para época além de quebrar preconceitos, naquela época até então nenhum artista branco havia tido sucesso no rap,ganharam premios e fama com o disco, chegaram e ficaram, 3 judeus do broklyn relatando a sua rebeldia juvenil,quebraram barreiras e ajudaram o rap a continuar a sua evolução e caminho para o domínio do mundo.
Kerry King do Slayer tocou guitarra nas faixas "(You Gotta) Fight for Your Right (to Party)" e "No Sleep till Brooklyn", e apareceu no vídeo de "Fight for Your Right", que é uma paródia dos vídeos de heavy metal. King apareceu na faixa porque Rick Rubin estava produzindo os álbuns das duas bandas simultaneamente.

Baixe aqui o álbum.

E de brinde um clipe.